Sites Grátis no Comunidades.net Criar um Site Grátis Fantástico

UTILIDADES



Total de visitas: 7881
BUDISMO - TRIPITACA

Na Índia no século VI a.C., fundado pelo príncipe Sidartha Gautama (Pali Gautama) que abandona seu palácio ao descobrir o sofrimento físico e espiritual de seu povo, abdica toda a riqueza e glória de seu reino para partir em busca de uma solução para os problemas do homem, torna-se um bramanista e revoluciona todo o conceito desta religião criando o que mais tarde se chamaria de Budismo, o termo vem de Buda, que quer dizer "Iluminado".

Seus discípulos escreveram seus ensinos em uma obra conhecida por Tripitaca (Os três Cestos). Cada Cesto forma um grupo de verdades direcionadas para determinados fins. A segunda Cesta em especial é chamada de Dhammapada (Senda da Virtude), nela estão contidos os sermões e provérbios do Buda.

Sua doutrina consiste no ensinamento da superação do sofrimento e a conquista do Nirvana (um estado de consciência de plenitude divina) por meio de disciplina mental (meditação) e de uma forma correta de vida.

Essa doutrina pregada por Buda (o Iluminado) se fixa em muitos pontos na reencarnação e no dogma do "carma" — a lei de causa e efeito— e está resumida no que ele denominou de "Quatro Verdades e Oito Caminhos para a Libertação".

As Quatro Verdades são:

a dor é universal;

o desejo (cobiça ou egoísmo) é a causa da dor;

a dor cessa quando se sufoca (a segunda verdade) o fogo do desejo;

o Caminho do Meio (um meio termo entre o acetismo, a vida comum e a piedade para com todos os seres que sofrem) é a senda libertadora que extingue todo sofrimento. - Já o Caminho do Meio divide-se em oito partes ou oito nobres caminhos:

conhecimento perfeito;

a intenção perfeita;

a palavra perfeita;

a maneira de agir perfeita;

a maneira de viver perfeita;

a perfeita aspiração à salvação;

a memória perfeita;

a concentração perfeita. São milhares os livros sagrados (Cânones budistas).

Consciência espírita: www.consciesp.org.br e CDEXPERT - Religião.com (Ano 1 nº 01)


--------------------------------------------------------------------------------
Segundo o Budismo, está no desejo a causa do mal, da dor, da morte e do renascimento.

O fim elevado da vida é arrancar a alma aos turbilhões do desejo, o que se consegue pela reflexão, austeridade, desprendimento das coisas terrenas, sacrifício do "eu" e pela isenção do cativeiro egoísta da personalidade.

Sendo a ignorância o mal soberano, o principal meio para se melhorar a vida é adquirir-se o Conhecimento, que compreende a ciência da natureza visível e invisível, o estudo do homem e dos princípios das coisas.

A Ciência e o Amor são fatores essenciais do Universo. Enquanto não adquire o Amor, o ser está condenado a prosseguir na série das reencarnações terrestres. Entretanto, no Budismo, como em qualquer outra doutrina, os ritos, as fórmulas vãs, as preces sonoras, substituíram o ensino moral e a prática das virtudes, abafando as altas aspirações do pensamento.

Trabalho de João Gonçalves Filho (BUDA - 347)


--------------------------------------------------------------------------------
O CONCILIO DE VAISALI, O GRANDE CISMA

Apesar da extrema simplicidade e da estrutura metódica do dharma budista, logo surgiram controvérsias em pontos problemáticos de doutrina e disciplina. As primeiras escolas ou correntes de pensa mento budista surgiram nos tempos do próprio Buda e alguns textos mostram discordâncias já surgidas entre o mestre e alguns discípulos.
A rápida expansão, a ausência de cânones escritos e de um poder centralizador que desse continuidade à autoridade do Buda agravaram as imprecisões doutrinais: surgiram líderes e elites intelectuais com pontos de vista divergentes sobre certos temas.
Apesar da rigidez do núcleo básico de suas regras, a primitiva ordem budista não se constituía numa igreja com poder centralizado e ortodoxia definida. No primeiro concílio budista, realizado em Rajagrha, logo após a morte do Fundador, a idéia de sucessão patriarcal foi rejeitada. Segundo a tradição, o Mestre teria dito aos seus discípulos, momentos antes de morrer: "A doutrina que eu vos ensinei e impus deverá ser vosso guia quando eu não mais estiver".
Transmitida apenas oralmente, essa doutrina estava sujeita a desenvolver-se conforme as tradições locais e as interpretações dos líderes das vá rias comunidades. Conta-se que, ainda no concílio de Rajagrha, tentou-se redigir as palavras do Buda segundo o testemunho de seu discípulo amado, Ananda. Mas um outro monge, no mesmo concílio, afirmava serem diferentes os ensinamentos de que se recordava. Devido às divergências, as Escrituras só foram redigidas quatro séculos depois.
A princípio, a regra monástica resumia-se numa confissão de fé (pratimoksa) para proteger a independência espiritual de cada monge e proporcionar-lhe as melhores condições para alcançar sua meta interior de perfeição. Não visava a fortalecer uma unida de monolítica de tipo eclesiástico. Mesmo depois que essa confissão de fé se desenvolveu no sentido de uma disciplina mais rica e pormenorizada (vinaya), os monges podiam ter opiniões próprias sobre os pontos problemáticos da doutrina. As controvérsias eram resolvidas pelo voto da maioria. Se houvesse divergências insolúveis, os dissidentes podiam deixar o mosteiro e formar sua comunidade. Dessa forma originaram-se várias escolas de pensamento.
A autoridade interna que se estabeleceu após a morte do Buda nunca se formou como um sistema hierárquico ou de obediência monástica como o das ordens religiosas da Igreja Cristã. A relativa ascendência de certas personalidades devia-se antes ao seu grau de perfeição e autodisciplina do que à autoridade baseada em posições ou ofícios hierárquicos, freqüentemente censurada como "própria de loucos".

RESUMO EXTRAIDO DA PUBLICAÇÃO DA ABRIL CULTURAL - "AS GRANDES RELIGIÕES "





--------------------------------------------------------------------------------

As diversas escolas budistas existentes podem ser agrupadas em três tradições fundamentais. Ainda na Índia, desenvolveram-se diferentes correntes com interpretações específicas dos ensinamentos de Buda. Desse budismo primitivo, sobrevive até hoje a tradição Theravada. Simultaneamente, a doutrina de Buda correu a Ásia e foi adaptada a diferentes culturas. O resultado é a diversidade.

Os diferentes veículos: Theravada (Hinyana)
Mahayana
Vajrayana

Início Séc. IV a.C.
Séc. I a.C.
Séc. VII d.C.

Região de consolidação Sul da Ásia

(Sri Lanka, Tailândia, Mianmar, Laos, Camboja)
Norte da Ásia

(China, Coréia, Japão)
Tibete

Filosofia A figura do "veículo pequeno" resume o espírito da tradição Theravada, também chamada de Hinayana. Cada um é responsável por guiar o próprio barco. Sozinho, o praticante busca a auto-iluminação por meio da meditação e de uma conduta condizente com a doutrina de Buda.
A tradição Mahayana pode ser simbolizada pela figura do "veículo grande". O fiel não apenas busca a própria iluminação como pode contribuir para que todos a sua volta evoluam espiritualmente. O bodhisattva ( ser iluminado) é o timoneiro em um barco com muitos passageiros.
Os primeiros missionários a visitar o Tibete tiveram de incorporar algumas práticas xamânicas da população nativa. A tradição Vajrayana, ou "veículo de diamante", combina a ética Mahayana com doutrinas esotéricas do Tantrismo.

Grupos no Brasil Cerca de 5
Cerca de 85
Cerca de 45

Membros no Brasil Menos de 1 mil
Cerca de 220 mil
Cerca de 3 mil

Alguns líderes no Brasil
Pushwelle Vipasse
Monja Sinceridade

e Monja Coen
Lama Michel

e Segyu Rinpoche